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A mostrar mensagens de 2010

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Júlio Cardoso - 50 anos de Teatro

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No passado sábado Júlio Cardoso teve um jantar de homenagem e depois do espectáculo EU SOU A MINHA PRÓPRIA MULHER foi descerrada uma lápide no hall da entrada do Centro Cultural de Joane - V.N.Famalicão, pelo Teatro Construção - e a encimar a sua foto tinha a frase do autor brasileiro Plínio Marcos: "Não faço teatro para o povo, mas faço teatro em favor do povo. Faço teatro para incomodar os que estão sossegados. Só para isso faço teatro."

Companhia Paulo Ribeiro

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Companhia Paulo Ribeiro Antes de ser PAISAGENS… onde o negro é cor, esta nova criação da Companhia Paulo Ribeiro circulou em documentos de trabalho com o título Dedicatórias – 2010, sinalizando desde logo o conceito que a animava: dedicar um solo a cada uma das cidades que aderiram ao projecto, partindo das suas marcas identitárias. Ao... longo do processo de trabalho, o conceito foi evoluindo do “retrato individual” para a “fotografia de conjunto”, isto porque as idiossincrasias se esbateram e acabou por emergir um território comum a todas elas: a qualidade humana dos encontros que se foram fazendo. As dedicatórias mantêm um destinatário reconhecível, mas PAISAGENS… é agora uma cartografia dançada sobre a identidade e a geografia sentimental de oito cidades portuguesas. O resultado final, segundo Paulo Ribeiro, “respeita os solos na íntegra, mas também os desconstrói, abrindo o leque de composições coreográficas”. Leonor Keil – de quem já se disse que era “muito provavelmente, a melho

Grupo de Teatro

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Estamos a criar um grupo de teatro "À séria", para crianças dos 8 aos 14 anos. Não se trata de um workshop, nem de uma Oficina de Teatro ou de Expressão Dramática, mas sim da construção de um grupo novo, com encenador, com cenógrafos, figurinistas e técnicos de luz profissionais. Do que precisamos? De ti! Estamos a criar de raíz um grupo de teatro infanto/juvenil, que ensairá peças de teatro e as apresentará em palco, com público de verdade. Inscreve-te! Horários: Sábados (17h às 20h) Preço: 30euros/mêsLocal: Espaço Miguel Bombarda566 Morada: Rua Miguel Bombarda, 566, 1º miguelbombarda566@gmail.com Bus: 301,602 Contactos: 96 844 57 40/96 29 59 37

Joanna Newsom

Harpista, pianista, cantora e compositora, Joanna Newsom é uma das mais talentosas artistas da nova geração e vem a Portugal apresentar o novo álbum, Have one on Me, editado em Fevereiro deste ano. Sobe ao palco da Casa da Música dia 24 de Janeiro, no dia seguinte estará em Aveiro, no Teatro Aveirense e no dia 26 actua no Centro Cultural de Belém. Natural da Califórnia, Joanna Newsom editou em 2004 o primeiro álbum, The Milk-Eyed Mender. Apoiado na recepção muito positiva da crítica especializada, o disco vendeu mais de 200 mil cópias só nos Estados Unidos, e levou a artista em digressão com Devendra Banhart e Vetiver. Mantendo o carácter arrojado da sua obra, Joanna Newsom editou este ano o terceiro álbum, Have one on Me - um disco triplo, que é considerado desde já como um dos melhores do ano, com publicações como a Uncut, a Mojo e o Los Angeles Time a atribuírem-lhe nota máxima.

Manoel de Oliveira-11-12.2010

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Ele ama o cinema, respira o cinema, vive o cinema.O Mestre faz anos, Parabens!!!

bombarda566 oficinasdeartes

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Uma mãe, uma filha e um neto! A mãe Artista Plástica, a filha Actriz, o neto...bom,o neto para já ainda é um bebé! Mas tem sonhos! E tal como o neto, a mãe e a filha também os têm e acreditam que estes são possiveis e que devemos correr atrás, atirarmo-nos a eles com o corpo e alma, abraçá-los e nunca, nunca os largar. E assim nasce o espaço Bombarda566. Um espaço que não tem um conceito único que o defina. Um espaço de artes que se dedica a criar de raíz, sem moldes, onde acreditamos que com imaginação tudo se consegue e que com criatividade tudo se constrói. Rua Miguel Bombarda,566-1º4050 - 376 Porto Contacto telefónico: 962959378 938053929 914093518 Contacto electrónico:bombarda566@gmail.com http://bombarda566oficinasdeartes.blogspot.com/

Eu Sou a Minha Propria Mulher-Doug Wright

Considerado um dos melhores espectáculos do ano,"Eu sou a minha própria mulher" de Doug Wright com encenação de João Mota irá estar no Centro Cultural da Juventude de Joane em 11.12.2010,21:30h. Também haverá uma homenagem ão actor/encenador Júlio Cardoso pelos seus 50 anos de teatro.

Jornada para a Noite - Eugene O'Neill

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Jornada para a Noite A peça de Eugene O'Neill, encenada por Nuno Cardoso, regressa ao Porto 52 anos depois da histórica encenação de António Pedro. Até 12 de Dezembro no Auditório Municipal de Gaia. A acção de "Jornada para a Noite" ("Long Day's Journey into Night") decorre num só dia, até de madrugada, na sala de estar da residência de Verão dos Tyrones, e aborda as relações familiares, num crescendo dos medos e frustrações de cada personagem. A peça, marcadamente autobiográfica e considerada a obra-prima de O'Neill (1888-1953), só foi estreada postumamente, em 1956.

Julietta-Shakespeare Women Company

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Monólogo arrojado e sentimental, elaborado a partir das emoções da Julietta ao longo da obra de Shakespeare “Romeu e Julieta”. Neste espectáculo, o recurso à palavra, à música e às técnicas circenses de ar são a nota dominante. Julietta está pendurada num baloiço, faz zig-zag no espaço aéreo que a circunda, que a desespera. Afasta o vazio pendurada num trapézio. Clara desfruta do jogo, das vertigens, do silêncio. Julietta luta consigo. Clara cria estratégias, enfrenta-se. Julietta dança, Clara dança. Encenação e Texto Original Claudio Hochman/Interpretação Silvia Balancho 11 Dez 2010/ Cine-Teatro Constantino Nery/Matosinhos.

A Morte do Dia de Hoje - Howard Barker

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Chama-se ‘A Morte do Dia de Hoje’, a peça de Howard Barker que Fernando Mora Ramos e João Cardoso encenaram e estão a interpretar até Domingo, 28/Nov, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto. Considerado um dos autores mais importantes da actualidade, Barker reflecte aqui sobre a catástrofe que parece pairar constantemente sobre a civilização contemporânea e sobre a forma dúbia como a vemos: ao mesmo tempo que nos aterroriza, a ideia do fim do Mundo atrai-nos irremediavelmente. Esta co-produção entre o Teatro da Rainha e a Assédio segue para as Caldas da Rainha, onde será vista de 9 a 18 de Dezembro no Centro Hospitalar Oeste Norte.

“A Comissão”- Visões Úteis

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Visóes Uteis apresentam "A Comissão" Numa sala de reuniões de um hotel, uma Comissão reúne para aprovar o Plano de Acção elaborado pelo Comité Executivo a partir do Programa Estratégico previamente definido e aprovado. Os membros do Comité Executivo (o elenco) recebem os restantes membros da Comissão (representados pelos espectadores) e têm a delicada missão de apresentar de modo convincente o Plano de Acção que prepararam de modo a obter uma maioria de votos positivos. Ao longo da reunião exibem-se gráficos, esmiúçam-se burocracias e esgrimem-se terminologias. E aos poucos vai-se instalando a dúvida quanto à competência e à isenção dos principais responsáveis... Conseguirá esta Comissão reunir o consenso generalizado? Direcção Ana Vitorino e Carlos Costa. Interpretação Ana Vitorino, Carlos Costa, Pedro Carreira e ainda Joana Neto e Luís Ribeiro com a participação especial (em vídeo) de Nuno Casimiro, João Teixeira Lopes, José Pinto da Costa, Miguel Guedes, Alice Costa, Carol

A Freira Portuguesa - Maricla Boggio

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A Seiva Trupe apresenta A Freira Portuguesa de Maricla Boggio,o drama inspira-se nas cartas de amor de Soror Mariana Alcoforado, monja do Convento de Beja, enamorada de um oficial francês que veio a Portugal combater contra os espanhóis e que depois regressou a Paris, esquecido da paixão que nela despertara. Mariana vive nestas cartas um universo de dedicação, de saudades, incrédula pelo abandono a que fora votada... Encenação Claudio Hochman/Interpretação Ana Oliveira, Adriana Faria, Cristina Cardoso, Filipa Duarte, Jorge Loureiro e Maria Mata. 3ª a Sábado - 21h45 | Domingo - 16h00 no Teatro Campo Alegre/Porto até 30 Nov/2010

MIT-Valongo

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Na abertura da edição deste ano do MIT Mostra Internacional de Teatro de Valongo, é homenageado João Loio, compositor de inúmeros trabalhos de teatro, cinema e televisão. Será inaugurada uma exposição sobre a sua obra e exibido um documentário, para além de interpretação de algumas das suas composições por actores, cantores e músicos que com ele trabalharam. João Loio fez músicas para inúmeras peças de teatro, em companhias como Teatro de Marionetas do Porto, Seiva Trupe, TAI, Comuna, Rodaviva, Comediantes, TEAR, etc. O MIT prolonga-se de 17 até ao dia 27 Novembro com uma programação que inclui companhias de Espanha, Portugal e Brasil.

Sombras-Ricardo Pais

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“A nossa alma é uma coisa concreta”, lia-se em 1994, num cartaz afixado nas ruas de Lisboa. Talvez o slogan de Fados – primeira incursão de Ricardo Pais no território do Fado – devesse ter sido guardado a sete chaves até agora, quando se anuncia a estreia absoluta de Sombras. Regresso do encenador ao TNSJ após dois anos de ausência, o espectáculo sonda – poderíamos dizer sonha – o modo de ser português, indagando lugares do nosso inconsciente mítico e da nossa personalidade histórica. “Portugal: questão que tenho comigo mesmo”, segundo a fórmula de Alexandre O’Neill. Tributo apaixonado às mais belas palavras escritas em português e dadas a ouver por Ricardo Pais no palco do TNSJ (António Ferreira, Garrett, Pessoa, Vieira, entre outros), Sombras faz-se também do Fado e da música, cuja fatalidade cénica nos foi dado descobrir em espectáculos tão sóbrios e exaltantes como Raízes Rurais. Paixões Urbanas (1997) e Cabelo Branco é Saudade (2005). Com uma equipa de excepção – na qual se contam

Um abraço pelo teatro

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No dia 24 de novembro, quarta-feira, às 13h00, vamos encontrar-nos na Praça da Batalha e vamos abraçar o Teatro Nacional São João. Por todo o teatro. Por uma ideia de cidadania. 24 de novembro • 13 horas • praça da batalha um abraço pelo teatro: porque a criação e a fruição artísticas são um direito constitucional de cada cidadão, cuja possibilidade de realização está em perigo; porque os deveres de solidariedade para com a crise não podem significar a asfixia de uma actividade que está no centro da reflexão e da acção cidadã; porque temos a consciência de que as medidas que o Ministério da Cultura propõe não têm sequer significado real na resolução dos problemas financeiros do Estado; porque a cidade do Porto tem pago muito cara uma política de desinteresse e abandono de toda a causa cultural; porque não é admissível a deslocalização da administração do TNSJ, esvaziando uma das poucas instituições nacionais existentes fora de Lisboa; vamos demonstrar a nossa dúvida profunda e a nossa

A noite de Ravensbruck

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“A Noite de Ravensbruck” é um texto inédito de José Viale Moutinho, a que ele chamou Estudo Dramático. Neste texto aborda-se um assunto praticamente inexistente na literatura dramática portuguesa - o Holocausto e a segunda Guerra Mundial - avivando-nos a memória e recordando-nos que os milhões de seres humanos mortos, vítimas da carnificina nazi e dos seus cúmplices não pertencem apenas a um só povo, a uma só religião, a um só país. Os desaparecidos são património de toda a humanidade. As três personagens, mulheres, coreutas, fantasmas, anjos, cujos corpos, vozes e acções lembram-nos a ignomínia a que foram sujeitos milhões de seres humanos nos campos de morte que os nazis aperfeiçoaram, questionam a nossa memória e colocam-nos perguntas incómodas: como foi tudo isto possível ? como é que isto é ainda possível, hoje, século XXI, 2010 ? Afinal todos sabemos que todo o mundo sabe o suficiente do que se passa no mundo. Nós e os espectadores também. Não é de informação que necessitamos. O

Eu Sou a Minha Própria Mulher-Doug Wright

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A Companhia de Teatro Seiva Trupe, para assinalar os 50 anos de carreira do actor Júlio Cardoso, montou, em estreia absoluta no país, o espectáculo de teatro “EU SOU A MINHA PRÓPRIA MULHER”, de Doug Wright, e encenação de João Mota, sobre o qual a crítica teceu os mais rasgados elogios. Esta obra foi escrita por um dos autores contemporâneos mais premiados, o norte-americano Doug Wright que obteve com esta peça, entre outros, o P...rémio Pulitzer para Teatro e o Prémio Benjamim H. Danks da Academia Americana de Artes e Letras. Agora, e após itinerância por vários pontos do país, este espectáculo irá estar em cena em Lisboa, no Teatro da Comuna, durante o corrente mês de Outubro, de 14 a 31. Doug Wright inspirou-se na vida de um travesti alemão, personagem verídica, nascida como Lothar Berfeld, o qual recusou e reinventou, assumindo a identidade de Charlotte von Mahlsdorf. A peça conta a história desta “alemã” que nasceu e cresceu na Alemanha, montando e preservando um museu fantástico

Companhia Nacional de Bailado - «Savalliana»

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Considerando que toda e qualquer mudança parte sempre de um indivíduo, mesmo que se trate de uma mudança colectiva, este trabalho reflecte as dicotomias entre o grupo e o indivíduo, entre a unidade e a fragmentação, numa lógica constante de construção e de desconstrução... e se isto se prova no gesto coreográfico de Savalliana também se denota no próprio processo de criação do espectáculo. Companhia Nacional de Bailado - «Savalliana» 28-09-2010 | 21:30 | Cine-Teatro Constantino Nery/Matosinhos

Janis e a Tartaruga

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Janis é uma jovem à boleia pelas estradas de um país em mudança. A força interior que a acompanha nesta viagem é apenas um reflexo de uma geração que incorporou a mudança social como o maior dos desejos colectivos. Janis é a voz de uma juventude que procurou encontrar-se a si própria através do excesso e que procurou na diferença um manifesto para a auto-afirmação. O espaço-tempo desta peça encontra frente-a-frente as drogas e a libertação sexual, a música rebelde e os sentimentos anti-guerra, a luta anti-racista e o alcance de uma existência mais verdadeira. Muitos verão em Janis a figura lendária de Janis Joplin. Outros sentirão que aquela que caminha é apenas uma entre muitos jovens que decidiram fazer frente a uma América que colocou tartarugas lentas no caminho. “Janis e a Tartaruga” não é uma biografia. É apenas, de alguma forma, uma visita à geração dos sessenta. Ficção, monólogo, uma rapariga, uma tartaruga... e outra que aparece no lugar de cada um de nós. O monólogo escrito

Casimir et Caroline - Ödön von Horváth

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Munique, anos 1930, uma noite na festa da cerveja, posto de observação que Ödön von Horváth escolheu para contar, em Casimir et Caroline, a euforia angustiada de uma geração a viver o pesadelo do período entre as duas Guerras Mundiais. Uma peça política, sem “mensagem” e sem moralismos de circunstância, que permite a Emmanuel Demarcy-Mota prosseguir a sua pessoalíssima reflexão sobre a condição dos heróis contemporâneos, homens sem qualidades submersos em violentas crises identitárias, primos direitos do Bérenger de Rhinocéros, de Ionesco , ou do Galy Gay de Homme pour homme, de Brecht. “Carrossel fúnebre”, lemos numa recensão crítica a este espectáculo rigoroso e feérico, de uma tristeza serena, o primeiro que Demarcy-Mota assinou na qualidade de director do parisiense Théâtre de la Ville. 9 de jul/2010 no Teatro Nacional de S.João/Porto

Fim de Partida-Samuel Beckett

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O universo de questionamento sobre o absurdo da condição humana tem neste espectáculo uma força pouco comum. Esta obra-prima de Samuel Beckett apresenta uma série de personagens que interagem por hábito e dependência, mas que alimentam sentimentos algo sinistros entre elas. Nell e Nagg perderam as pernas e vivem fechados em grandes latas de lixo, constatando que não há nada mais engraçado do que a desgraça. O seu filho Hamm é cego e ocupa o centro da cena, sentado no seu cadeirão de rodas. Clov, o seu empregado, fala da sua vontade de abandonar ou matar Hamm. Uma produção do Cine-Teatro Constantino Nery/Matosinhos,de 09/06 a 30/06/2010, Encenação: Julio Castronuovo; Elenco: António Reis, João Melo, Romi Soares, João Paulo Costa; Cenografia: Carlos Barreira; Figurinos: Luísa Pinto; Desenho de Luz: Júlio Filipe.

Dies Irae, en el requiem de Mozart - Companhia Marta Carrasco

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Foi inspirada pelo "Requiem", a famosa obra fúnebre de Mozart, que a coreógrafa e bailarina espanhola Marta Carrasco criou este espectáculo. Em palco, 13 intérpretes (entre actores, bailarinos e músicos) representam o Dia do Juízo Final, tema a que se refere o «Dies Irae», um dos movimentos desta obra litúrgica. O medo e a impotência perante a morte misturam-se aqui com a fúria, a revolta e o desespero, numa pluralidade artística característica do trabalho desta artista. Uma criação e direcção de Marta Carrasco,esta companhia Espanhola integra o Fitei/2010, dia 07/06 no TNSJ/Porto.

Júlio Cardoso-Prémio Nacional de Teatro Ruy de Carvalho

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PRÉMIO NACIONAL DE TEATRO RUY DE CARVALHO PARA JÚLIO CARDOSO No próximo sábado, dia 8/05/2010, e no âmbito do ETC - Encontro Nacional de Teatro, o actor / encenador Júlio Cardoso receberá das mãos de Ruy de Carvalho o galardão com o nome deste último artista, que visa reconhecer o trabalho desenvolvido por uma personalidade na área teatral.

FITEI/2010

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O FITEI, um dos maiores eventos portugueses dedicado às artes de palco, está de regresso em Maio para a sua 33ª edição, que decorre de 28 de Maio a 10 de Junho. Ecléctico e aberto às mais variadas explorações estéticas, o festival, que se realiza no Porto e em Matosinhos, tem o mérito de cruzar linguagens clássicas com abordagens manifestamente vanguardistas. Nesta edição destacam-se as propostas de intervenção no espaço urbano, havendo ocupação artística de vários lugares emblemáticos da cidade. Tal como nos anos mais recentes do festival, a abertura oficial realiza-se no Teatro Nacional São João. O espectáculo “Hnuy illa”, das companhias espanholas Kulai e Tanttaka, que une dança de inspiração basca, teatro e poesia, tem a honra de abrir a programação. África, América e Europa são os continentes que marcam presença no FITEI 2010. Palácio da Bolsa, Cineteatro Constantino Nery, Mosteiro de São Bento da Vitória e Contagiarte são alguns dos espaços deste festival.

Homens de Escabeche-Ana Istarú

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Numa encenação de António Feio, esta divertida obra conta a vida de uma mulher que vive em busca do grande amor da sua vida, "esse homem que possa conservar para sempre em escabeche"... Um texto vital, dominado pela emoção, contando como uma mulher, desde muito cedo, vai formando a sua concepção das relações amorosas através das mensagens que a sociedade lhe dá... HOMENS DE ESCABECHE, uma produção da Seiva-Trupe, cujos protagonistas são JOANA ESTRELA e JOSÉ FIDALGO. A cenografia tem a assinatura de Marta Silva e os figurinos são de Bárbara Gonzalez Feio com desenho de luz de Julio Filipe. Esta peça será apresentado em estreia absoluta em Portugal e estará em cena no Teatro do Campo Alegre/Porto, durante o mês de Maio e Junho de 2010.

Romeu e Julieta-William Shakespeare

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Um “Romeu e Julieta Bershka” - contemporâneo, jovem, muito jovem. Esteticamente moderno e inspirado, um clássico transportado da medieval Verona para um espaço de reminiscências industriais. A linguagem de Romeu e Julieta é predominantemente actual, identificadora, salvaguardando o essencial lirismo dos amantes e o virtuosismo deste clássico, que é o paradigma maior do amor proibido. Protagonizado por Sara Leitão e Márcio Carneiro entre um vasto (e jovem) elenco. ACE/Teatro do Bolhão, em co-produção com o Centro Dramático de Viana De 5 a 23 de Maio na ACE/Teatro do Bolhão/Porto.

Sónar 2010-Barcelona/A Coruña

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Hot Chip, LCD Soundsystem, Laurent Garnier, Matthew Herbert e Octa Push são alguns dos nomes que fazem parte do cartaz do Sónar 2010. Entre os dias 17 e 19 de Junho, o reputado festival internacional de Música Avançada e Arte Multimédia divide-se entre Barcelona e A Coruña. A escolha deste ano de repartir esta iniciativa pelas duas cidades surge na sequência da aposta da Galiza na cultura, sobretudo em ano de Xacobeo.

Relativamente-Alan Aycbourn

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A peça “Relativamente” , uma obra do autor inglês Alan Ayckbourn, com tradução, encenação e interpretação de João Lagarto, contando ainda com o desempenho dos actores António Pedro Cerdeira, Isabel Montellano e Patrícia Tavares. Em RELATIVAMENTE o assunto é a mentira. Cruzando com uma espantosa eficácia cómica a esfera do privado e do público, os quatro personagens vêem-se envolvidos numa série de equívocos que se desenvolvem a uma velocidade vertiginosa e dos quais não conseguem, nem querem, sair. A peça “Relativamente” estará em cena de 14 a 25 de Abril 2010,no Cine-Teatro Constantino Nery/Matosinhos

Dia Mundial do Teatro-Judi Dench

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MENSAGEM DE JUDI DENCH DIA MUNDIAL DO TEATRO 2010. O Dia Mundial do Teatro é para nós a ocasião de celebrar o Teatro na multiplicidade de suas formas. Fonte de divertimento e inspiração, o teatro contém em si a capacidade de unificar as inúmeras populações e culturas que existem pelo mundo. Mas ele representa muito ma......is do que isso, ao oferecer-nos possibilidades de educação e informação. O Teatro acontece no mundo inteiro, e não apenas nos seus espaços tradicionais : os espectáculos podem ser realizados numa pequena aldeia da África, no sopé de uma montanha da Arménia, em uma pequena ilha do Pacífico. Ele não tem necessidade de um espaço e de um público. O teatro possui esse dom de nos fazer rir, de nos fazer chorar, mas ele deve, também, fazer-nos reflectir e reagir. O teatro é fruto de um trabalho de equipe. São os actores que vemos, mas existe um número espantoso de pessoas escondidas, todas elas tão importantes quanto os primeiros e cujas diferentes e específicas competência

Antígona-Sófocles

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Dizem-nos que a tragédia grega nasceu quando o homem começou a ver os mitos com os olhos do cidadão, quando o homem começou a cismar sobre o divino. A Antígona de Sófocles convoca-nos para o centro deste tremendo debate político e filosófico, dramatizando os encontros e desencontros entre as leis escritas dos homens e as leis não escritas dos deuses. Encenação e cenografia Nuno Carinhas/Teatro Nacional S.João/26 Mar-23 Abr/2010

O teatro do oprimido na TSF

Clicar abaixo para ouvir o programa

Amor Solúvel-Carlos Tê

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A comédia musical “Amor Solúvel”, um texto de Carlos Tê, com direcção musical de Helder Gonçalves dos Clã, e encenação de Luísa Pinto, é um consultório sentimental em formato de “talk show” televisivo, onde um professor sexólogo disserta sobre o amor nas suas várias vertentes, acompanhado por uma entrevistadora embevecida que lhe coloca as questões que recebe por email dos espectadores. Em cena no Cine-Teatro Constantino Nery/Matosinhos até ao dia 28 de Março/2010, de quarta a sábado às 21h30 horas e ao domingo às 16h00.

Na Minha Parede Escarlate Retratos-Isabel Barros

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A parede escarlate de Isabel Barros, que compõe retratos, pulsa, ela corre sangue como veia e imagina a vida porque é uma parede dentro do corpo, dentro da cabeça. 25 Fev 2010-Teatrão - Oficina Municipal do Teatro, Coimbra

A Mãe-Bertolt Brecht

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A Mãe sofreu sucessivas revisões após a sua estreia em 1932, resultando num dos mais conseguidos e cinzelados processos de formação da consciência no primeiro teatro do dramaturgo alemão. Ultrapassando definitivamente o mero didactismo, Brecht deixa que Pelagea Vlassova – a “mãe” que protagoniza a peça, aqui representada por Teresa Gafeira – aprenda a interpretar a luta do seu filho contra a iniquidade czarista. De dona de casa apaziguadora transformar-se-á em revolucionária activa, porta-estandarte de uma utopia nova, projecção fantasmática da figura de Rosa Luxemburgo. Companhia de Teatro de Almada no Teatro Nacional S.João/Porto-19 a 21 Fev/2010

Vice Versa-Victor Hugo Pontes

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Partindo do universo dos artistas plásticos Jake & Dinos Chapman, a ideia é construir uma história sem pés nem cabeça, ou com muitos braços, dedos, narizes e várias cabeças, num processo que vai acompanhando o desenvolvimento do conceito de Tempo durante a infância. O ponto de partida é a concepção muito especial que as crianças têm do Tempo e que será explorada a partir do modo como elas tomam consciência do próprio corpo. Será um espectáculo em que as imagens e os gestos substituem as palavras, criando a multiplicidade de sentidos própria do imaginário infantil, e onde no final as crianças construirão a sua própria narrativa. Quanto tempo falta para ser grande? Se ficar com um dedo preso debaixo do pé durante 5 minutos isso é muito tempo? O que acontece se os ponteiros do relógio pararem? Quando estamos a voar a nossa cabeça voa connosco? E o corpo? E se não conseguirmos voar muito depressa? O espectáculo assumirá o ritmo compulsivo e desafiador das perguntas sem resposta que as

"O Escurial" de Michel de Ghelderode-Teatro Art'Imagem

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Um rei, vagueia solitário na sua própria loucura e diverte-se com ela. Num espaço muito próximo, a rainha agoniza no leito de morte, envenenada, assassinada no seu próprio palácio. Um monge prepara-se para as honras fúnebres, observando de perto a clepsidra do expirar de mais uma alma. Nos bastidores deste terror, um bobo, tratador de cães, obriga-se por dever, divertir o rei, nos jogos que este mesmo cria, para conforto do seu sadismo e crueldade.Tudo se passa nos últimos momentos de vida da rainha. "O Escurial", de Michel de Ghelderode, com encenação e interpretação de Flávio Hamilton, Pedro Carvalho e Valdemar Santos, no Espaço Maus Hábitos,Rua de Passos Manuel, 178, Porto, dias 6 a 8 Janeiro e 13 a 16 Janeiro, 22h00

"CRATERA- AS CRIANÇAS COM SEGREDOS" /TEATRO BRUTO‏

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A mulher, como belo sexo, suporta também a condenação de o ser, suscitando os mais extremos desejos do homem, por vezes ao limite das coisas, ao limite da morte. O mundo persiste falocrático e a mulher prossegue como adorada e menosprezada ao mesmo tempo. “Cratera, As Crianças com Segredos”, propõe uma maneira mais difícil de ver uma mulher. Propõe que ela seja vista através de um homem, um actor que, nada disfarçando-se, é Beatriz, a irmã de um estranho Miguel que, na ausência dos pais, toma as rédeas da família que resta. Miguel diz à irmã que os homens sempre olham para as mulheres como se estas estivessem nuas, e Beatriz pensa que melhor seria se fosse também um homem para poder sair livremente à rua, sem perigo. Mas o perigo, aqui, vem de quem se espera cuidado, vem dessa louca e complexa componente do amor, a posse, que, degenerando, facilmente chega ao grotesco e ao desumano. Esta mulher, que somos obrigados a ver através do corpo de um homem e, por isso, nos custa despir, é uma