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A mostrar mensagens de novembro, 2010

Julietta-Shakespeare Women Company

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Monólogo arrojado e sentimental, elaborado a partir das emoções da Julietta ao longo da obra de Shakespeare “Romeu e Julieta”. Neste espectáculo, o recurso à palavra, à música e às técnicas circenses de ar são a nota dominante. Julietta está pendurada num baloiço, faz zig-zag no espaço aéreo que a circunda, que a desespera. Afasta o vazio pendurada num trapézio. Clara desfruta do jogo, das vertigens, do silêncio. Julietta luta consigo. Clara cria estratégias, enfrenta-se. Julietta dança, Clara dança. Encenação e Texto Original Claudio Hochman/Interpretação Silvia Balancho 11 Dez 2010/ Cine-Teatro Constantino Nery/Matosinhos.

A Morte do Dia de Hoje - Howard Barker

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Chama-se ‘A Morte do Dia de Hoje’, a peça de Howard Barker que Fernando Mora Ramos e João Cardoso encenaram e estão a interpretar até Domingo, 28/Nov, no Teatro Helena Sá e Costa, no Porto. Considerado um dos autores mais importantes da actualidade, Barker reflecte aqui sobre a catástrofe que parece pairar constantemente sobre a civilização contemporânea e sobre a forma dúbia como a vemos: ao mesmo tempo que nos aterroriza, a ideia do fim do Mundo atrai-nos irremediavelmente. Esta co-produção entre o Teatro da Rainha e a Assédio segue para as Caldas da Rainha, onde será vista de 9 a 18 de Dezembro no Centro Hospitalar Oeste Norte.

“A Comissão”- Visões Úteis

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Visóes Uteis apresentam "A Comissão" Numa sala de reuniões de um hotel, uma Comissão reúne para aprovar o Plano de Acção elaborado pelo Comité Executivo a partir do Programa Estratégico previamente definido e aprovado. Os membros do Comité Executivo (o elenco) recebem os restantes membros da Comissão (representados pelos espectadores) e têm a delicada missão de apresentar de modo convincente o Plano de Acção que prepararam de modo a obter uma maioria de votos positivos. Ao longo da reunião exibem-se gráficos, esmiúçam-se burocracias e esgrimem-se terminologias. E aos poucos vai-se instalando a dúvida quanto à competência e à isenção dos principais responsáveis... Conseguirá esta Comissão reunir o consenso generalizado? Direcção Ana Vitorino e Carlos Costa. Interpretação Ana Vitorino, Carlos Costa, Pedro Carreira e ainda Joana Neto e Luís Ribeiro com a participação especial (em vídeo) de Nuno Casimiro, João Teixeira Lopes, José Pinto da Costa, Miguel Guedes, Alice Costa, Carol

A Freira Portuguesa - Maricla Boggio

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A Seiva Trupe apresenta A Freira Portuguesa de Maricla Boggio,o drama inspira-se nas cartas de amor de Soror Mariana Alcoforado, monja do Convento de Beja, enamorada de um oficial francês que veio a Portugal combater contra os espanhóis e que depois regressou a Paris, esquecido da paixão que nela despertara. Mariana vive nestas cartas um universo de dedicação, de saudades, incrédula pelo abandono a que fora votada... Encenação Claudio Hochman/Interpretação Ana Oliveira, Adriana Faria, Cristina Cardoso, Filipa Duarte, Jorge Loureiro e Maria Mata. 3ª a Sábado - 21h45 | Domingo - 16h00 no Teatro Campo Alegre/Porto até 30 Nov/2010

MIT-Valongo

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Na abertura da edição deste ano do MIT Mostra Internacional de Teatro de Valongo, é homenageado João Loio, compositor de inúmeros trabalhos de teatro, cinema e televisão. Será inaugurada uma exposição sobre a sua obra e exibido um documentário, para além de interpretação de algumas das suas composições por actores, cantores e músicos que com ele trabalharam. João Loio fez músicas para inúmeras peças de teatro, em companhias como Teatro de Marionetas do Porto, Seiva Trupe, TAI, Comuna, Rodaviva, Comediantes, TEAR, etc. O MIT prolonga-se de 17 até ao dia 27 Novembro com uma programação que inclui companhias de Espanha, Portugal e Brasil.

Sombras-Ricardo Pais

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“A nossa alma é uma coisa concreta”, lia-se em 1994, num cartaz afixado nas ruas de Lisboa. Talvez o slogan de Fados – primeira incursão de Ricardo Pais no território do Fado – devesse ter sido guardado a sete chaves até agora, quando se anuncia a estreia absoluta de Sombras. Regresso do encenador ao TNSJ após dois anos de ausência, o espectáculo sonda – poderíamos dizer sonha – o modo de ser português, indagando lugares do nosso inconsciente mítico e da nossa personalidade histórica. “Portugal: questão que tenho comigo mesmo”, segundo a fórmula de Alexandre O’Neill. Tributo apaixonado às mais belas palavras escritas em português e dadas a ouver por Ricardo Pais no palco do TNSJ (António Ferreira, Garrett, Pessoa, Vieira, entre outros), Sombras faz-se também do Fado e da música, cuja fatalidade cénica nos foi dado descobrir em espectáculos tão sóbrios e exaltantes como Raízes Rurais. Paixões Urbanas (1997) e Cabelo Branco é Saudade (2005). Com uma equipa de excepção – na qual se contam

Um abraço pelo teatro

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No dia 24 de novembro, quarta-feira, às 13h00, vamos encontrar-nos na Praça da Batalha e vamos abraçar o Teatro Nacional São João. Por todo o teatro. Por uma ideia de cidadania. 24 de novembro • 13 horas • praça da batalha um abraço pelo teatro: porque a criação e a fruição artísticas são um direito constitucional de cada cidadão, cuja possibilidade de realização está em perigo; porque os deveres de solidariedade para com a crise não podem significar a asfixia de uma actividade que está no centro da reflexão e da acção cidadã; porque temos a consciência de que as medidas que o Ministério da Cultura propõe não têm sequer significado real na resolução dos problemas financeiros do Estado; porque a cidade do Porto tem pago muito cara uma política de desinteresse e abandono de toda a causa cultural; porque não é admissível a deslocalização da administração do TNSJ, esvaziando uma das poucas instituições nacionais existentes fora de Lisboa; vamos demonstrar a nossa dúvida profunda e a nossa

A noite de Ravensbruck

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“A Noite de Ravensbruck” é um texto inédito de José Viale Moutinho, a que ele chamou Estudo Dramático. Neste texto aborda-se um assunto praticamente inexistente na literatura dramática portuguesa - o Holocausto e a segunda Guerra Mundial - avivando-nos a memória e recordando-nos que os milhões de seres humanos mortos, vítimas da carnificina nazi e dos seus cúmplices não pertencem apenas a um só povo, a uma só religião, a um só país. Os desaparecidos são património de toda a humanidade. As três personagens, mulheres, coreutas, fantasmas, anjos, cujos corpos, vozes e acções lembram-nos a ignomínia a que foram sujeitos milhões de seres humanos nos campos de morte que os nazis aperfeiçoaram, questionam a nossa memória e colocam-nos perguntas incómodas: como foi tudo isto possível ? como é que isto é ainda possível, hoje, século XXI, 2010 ? Afinal todos sabemos que todo o mundo sabe o suficiente do que se passa no mundo. Nós e os espectadores também. Não é de informação que necessitamos. O