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A mostrar mensagens de julho, 2010

Casimir et Caroline - Ödön von Horváth

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Munique, anos 1930, uma noite na festa da cerveja, posto de observação que Ödön von Horváth escolheu para contar, em Casimir et Caroline, a euforia angustiada de uma geração a viver o pesadelo do período entre as duas Guerras Mundiais. Uma peça política, sem “mensagem” e sem moralismos de circunstância, que permite a Emmanuel Demarcy-Mota prosseguir a sua pessoalíssima reflexão sobre a condição dos heróis contemporâneos, homens sem qualidades submersos em violentas crises identitárias, primos direitos do Bérenger de Rhinocéros, de Ionesco , ou do Galy Gay de Homme pour homme, de Brecht. “Carrossel fúnebre”, lemos numa recensão crítica a este espectáculo rigoroso e feérico, de uma tristeza serena, o primeiro que Demarcy-Mota assinou na qualidade de director do parisiense Théâtre de la Ville. 9 de jul/2010 no Teatro Nacional de S.João/Porto