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A mostrar mensagens de fevereiro, 2011

Histórias de Família - Biljana Srbljanovic

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O Teatro Bisturi, apresenta Histórias de Família de Biljana Srbljanovic, com direcção de actores de Daniel Pinto. Com tradução de Maria do Céu Ribeiro e interpretação de Cátia Guedes, Cristovão Carvalheiro, Miguel Lemos e Rita Lagarto, Histórias de Família é uma visão mordaz e critica do nacionalismo sérvio e da sua pesada herança numa negra e irónica comédia trágica. "Todas as personagens desta peça são crianças. Conforme as necessidades da história, elas envelhecem e rejuvenescem. Às vezes, mudam de sexo. Não há razão para espanto. Os actores, em compensação, não são crianças. Nesta peça, são os adultos que fazem de crianças, que, por sua vez, fazem de adultos. Também não há razão para espanto. Haverá muitas outras razões para espanto. Os heróis desta peça não são os pobres, nem pelo seu carácter, nem pela sua vida quotidiana. São os cidadãos de um país em ruínas." Estúdio Zero, Rua do Heroísmo, nº 86,Porto,Fevereiro/2011

"Missa do galo" - Carlos Tê e Manel Paulo

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A Missa do Galo segue livremente a estrutura dramática e litúrgica duma missa católica romana. Inspira-se nas velhas Missas do Galo transmontanas com desgarradas assentes em motes do Evangelho, acompanhadas à concertina, aqui substituídas por canções. O galo desta missa é o Homem que ascendeu ao poleiro da ciência e da tecnologia e que, perante o espelho da sua admirável prosperidade, tem um assomo de melancolia ao perceber que, apesar de ter tudo, continua a padecer da inveja, da mesquinhez e da ganância. A missa recorre à metáfora central duma barca que atravessa a História num roteiro de factos e alertas contra os perigos da repetição e do esquecimento. Nesse percurso eucarístico, com vista à redenção e ao perdão, o galo tropeça num paradoxo: o conhecimento concedeu-lhe o livre-arbítrio que lhe permitiu emancipar-se do velho pai castigador, mas, ao mesmo tempo, depositou-lhe na alma uma momentânea nostalgia do tempo em que o Pai ralhava com ele pelos erros cometidos. Vê-se assim con

Alexandre Sequeira - Fotógrafo

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“Alexandre Sequeira é fotógrafo, mas costuma dizer que está muito mais interessado em pessoas do que em fotografias. A câmera é só um instrumento para se aproximar das pessoas. Num de seus projectos, passou 1 ano num vilarejo amazônico trabalhando como retratista da cidade. A maior parte dos seus fotografados nunca tinha visto sua imagem fotográfica antes.”

CICLO MANUEL POPPE

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CICLO MANUEL POPPE Colóquio ‘Aproximação do Teatro de Manuel Poppe’ Encenador Roberto Merino 25 de Fev . 18h | Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço . Guarda No próximo dia 25 de Fevereiro, 2011 pelas 18h, na sala Tempo e Poesia da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda), realiza-se o Colóquio “Aproximação do Teatro de Manuel Poppe”, proferido pelo Encenador Roberto Merino, Director da Licenciatura de Teatro – Interpretação e Encenação da ESAP. Esta actividade insere-se no Ciclo Manuel Poppe, da organização conjunta da Câmara Municipal da Guarda/Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço e do Teatro Municipal da Guarda.

Lixo Extraordinário - Vik Muniz

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“Filmado ao longo de quase dois anos, Lixo Extraordinário acompanha a visita do artista plástico Vik Muniz a um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis. O objetivo inicial de Muniz era “pintar” esses catadores com o lixo. No entanto, o trabalho com estes personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugestionados a imaginar suas vidas fora daquele ambiente.”

“Lost Banditos Theatre” - Teatro Campo Alegre

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“Lost Banditos Theatre” é uma companhia de teatro físico. Desenvolveram um estilo humorístico próprio que combina o clown, o burlesco e a improvisação. Nas suas representações é possível ver grandes, e muitas vezes subversivas, histórias plenas de mordacidade e humor que podem ser apreciadas em todas as idades. “As Loud as Silence” conta a história épica de uma rapariga à procura da sua própria voz. É também um projecto sobre as pessoas e a música - as pessoas que lutam por ser ouvidas e a música como fusão de diferentes caminhos, vidas e nacionalidades. Três histórias europeias interligadas cujos personagens procuram a liberdade. 18 e 19 de Fevereiro – 18 de Fevereiro – 10h30 e 15h00 (para público escolar mediante marcação prévia) 19 Fevereiro – 15h00 Teatro Campo Alegre / Porto

Entrada de Artistas 8.8 - Esap

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É um espetáculo baseado em textos escritos pelos alunos finalistas do Curso Superior de Teatro da ESAP. Os textos partiram de frases dadas pelo encenador como ponto de partida para uma dramaturgia na qual se privilegia o passar do tempo. Um grupo de atores chega às portas de uma sala de espetáculo e não pode entrar. Enquanto esperam, ensaiam e repetem frases retiradas das suas falas, aquelas que deverão mais tarde debitar em cena. O passar do tempo obriga-os a comer, a dormir e a realizar gestos e movimentos quotidianos. O tempo é, sem dúvida, o argumento, a trama e o tema deste espetáculo. Dramaturgia e Encenação: Roberto Merino Desenho de Luz: Julio Filipe Autores e intérpretes: Ana Ferreira, André Ramos, Bruno Leite, Fernando Soares, Gabriela Ribeiro, Inês Araújo, Juliana Pacheco, Mara Cazcarra, Marta Correia, Rafaela Santos, Teresa Saturnino 11 e 12 de fevereiro/2011 21h30 | M/12 Café-Concerto do Cine-Teatro Constantino Nery/Matosinhos

"Beckett - O Quê - Onde" - Teatro Plástico

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A peça "Beckett: O Quê -- Onde", a proposta do Teatro Plástico para rir "perdidamente de tudo o que atormenta o ser humano", sobe ao palco do Teatro Helena Sá e Costa (THSC), no Porto, a partir deste sábado dia 5 Fev/2011 Três anos depois de "Catástrofe", o teatro portuense volta a dedicar uma peça a Samuel Beckett, escolhendo, desta vez, partir de textos de diferentes géneros e fases, pouco representados e desconhecidos do grande público, para fazer uma retrospetiva da vida e obra do escritor. "Beckett: O Quê -- Onde" aborda o mundo do Prémio Nobel da Literatura de 1969 na sua múltipla dimensão teatral, poética e audiovisual, recuperando os "habitantes" preferidos do seu universo: opressores e oprimidos, vagabundos e miseráveis, cegos e paralíticos, dementes e alienados. Encenação Francisco Alves Actores - António Júlio, Daniel Pinto, Fernando Landeira e Nuno Simões

"Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente

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Será que a maledicência, o orgulho, a usura, a concupiscência, a venalidade, a petulância, o fundamentalismo, a inveja, a mesquinhez, o falso moralismo cristão… têm entrada directa no Paraíso? Ou terão de passar pelo Purgatório? Ou vão directamente ao Inferno? E a pé, de pulo ou voo? Aliás, onde fica e como designamos o Lugar onde estamos? E que paraíso buscamos? Uma revisão da CTB, em demanda da modernidade sobre o texto Vicentino e o prazer do jogo teatral. autor: Gil Vicente encenador: Rui Madeira actores: Alexandre Sá, André Laires, Carlos Feio, Jaime Soares, Lina Nóbrega, Rogério Boane, Solange Sá 7 a 9 de Fevereiro – 11h/15h 10 de Fevereiro – 15h/21h30 Theatro Circo/Braga